Controlando a mente

Pensar apenas em si visando resolver problemas é a perspectiva mais sensata encontrada pelos egoístas;

Perceber o problema em uma dimensão maior do que deveria e ou perceber o outro sempre como o mais forte é a justificativa da fuga dos fracos.

As vezes nossa compreensão de mundo é a principal responsável por limitar nossas ações. Não temos muito controle sobre nossos próprios sentimentos, extinguir um amor não depende só de vontade, assim como, para acabar com a tristeza não basta apenas sorrir, mas nem tudo está perdido, pois existe algo pelo qual podemos controlar e minimizar as coisas ruins que nós cercam, e eu digo, controlar a mente pode ser a melhor saída para se viver bem.

Diante das dificuldades aprendi a extrair delas o melhor aprendizado, e me dei conta de que um problema tem exatamente o tamanho e a proporção que eu quero dar a ele, se eu quiser que ele seja imenso e ocupe meus pensamentos assim ele será, mas se eu quiser que ele seja pequeno aos meus olhos menos danos ele causará a mim mesma.

Sendo assim, a chave para a felicidade está em nós mesmo e não em pessoas, coisas e situações.

Coração sufocado

As vezes a saudade toma proporções tão grandes que deixa de ser um mero sentimento, e vai nos consumindo por inteiro, fazendo com que nosso todo seja resumido dentro de um contigente de lembranças, cheiros, toques, gostos. O viver passa a ser restrito a uma constante busca pelo improvável olhar da pessoa em cada esquina, confunde-se então cabelos, bocas e perfumes o que culmina em sorrisos forçados expressos única e exclusivamente pelos lábios, já que o coração encontra-se sufocado, submerso em lembranças. Até que nos damos conta que essa saudade que doi é a mesma que permite enxergar o tamanho do nosso amor, seja ele no passado ou no presente.